quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sobre a reconstrução e estar abertas a novas experiências

Bom, logo que cheguei aqui ainda revivi parte do fim. Foi muito dolorido encarar o AP de novo, ainda com as coisas dele. Foi mais dolorido ainda encontrá-lo pra entregar qlq coisa que fosse. Recebe-lo em uma dessas vezes, conversar e perceber a mesma frieza, imaturidade e ao mesmo tempo declarações vazias de “sinto sua falta”. E depois dessa conversa, resolvi simplesmente não falar mais com ele, ao menos por enquanto. Evitar contato. Ajuda a esquecer. Ajuda a apagar a dor que vc sente... Infelizmente parece que cidade pequena é uma praga e as coisas lhe perseguem. Eis que em uma saída vi uma amiga da dita cuja com quem meu ex marido teve/tem um caso. Ela estava lá, em uma mesa, acompanhada de um amigo de um amigo em comum... sendo mal tratada pelo seu companheiro. Depois descubro que é mal de amigas e ela tem um caso com a criatura que estava com ela e que ele na verdade é casado. Senti pena dela. Mas tbm senti raiva de estar ali e de ter que vê-la, reviver a situação. Saí chateada. Mas depois tive um final de semana muito bom, com excelentes companhias... J E aí acordei na segunda renovada. E disposta a agradecer caso eu o encontrasse. Um pouco mais gordinha ou mesmo mais magrinha, sou desejada. Sou bonita e sou uma boa companhia. E tenho vivido experiências maravilhosas. E só as vivi depois que me separei. Sabe o que é melhor de tudo? É a sensação de que não quero mais a vida que eu tinha de volta... Ela não era boa. Eu não tinha um companheiro. Eu tinha um egoísta ao meu lado que eu acabei me tornando um pouco dependente emocional. Não, não quero mais viver o que eu vivia. Quero minha vida de hoje. Assim, livre, leve, solta. Paquero um, paquero outro. Fico com alguns. E ninguém tem nada com isso. Já começo a sentir falta de um relacionamento. Mas por enquanto, só analiso e observo, como dizem... rsrs. Agora, a hora é de selecionar que tipo de relação quero pra mim. E só escolho, vivendo-as. ;)


Beijos, meu povo!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015





Sobre a raiva que ainda sentia. Texto de dez dias atrás.  Hoje devo escrever um novo e amanhã publico! ;) 

É, ainda sinto raiva. Isso significa que ainda gosto de alguma forma, pois as coisas ainda me afetam. E isso me incomoda.  Mas o grande lance é aceitar uma coisa de cada vez e não negar mais meus sentimentos. Ainda sofro ao lembrar, é verdade. Mas tinha como ser diferente? Foram dez anos e dei tudo que podia pra salvar esse relacionamento. E no fundo, acho que queria mesmo que ele mudasse e eu percebesse essa mudança. Mas não há mudanças. E não haverá. Não agora. Quem sabe um dia no futuro ele aprenda a se relacionar... Espero sinceramente que isso aconteça. Mas na verdade, o que espero pra ele alterna. As vezes quero que ele sofra bastante. E que outra mulher faça com ele parecido ou pior. Outras vezes, quero que seja feliz e consiga de fato se relacionar com outra mulher e manter esse relacionamento sem os problemas que ele acabava gerando.
Se existem mesmo as fases do luto, é possível que tenha passado um tempo negando meus sentimentos e agora eu esteja em uma fase de “revolta” comigo mesma. Mas se existe, já estou a caminho da aceitação. Sinto raiva até dele dizer que sente minha falta. E acho que sei porque é. É porque dizer que sente minha falta é uma forma de tentar se manter preso a uma história que nem ele mesmo saberia reconstruir. E se não sabemos, deixemos quietos, cada um com sua dor, que um dia passa. Cada um tenta reconstruir sua vida da melhor forma. Tentar se manter preso a algo que não trará um futuro bom não vai nos levar a nada...

Pensei agora em tentar escrever isso e entregar a ele. Talvez ele não saiba o quanto isso pode nos fazer mal. Outras vezes, acho que sabe, mas continua na tentativa de me manter ali, ainda. Não sei, mas na hora que pensei nisso, as magoas vieram tds de novo a tona. Cartas... Não. Seria valoriza-lo novamente. E tudo que ele não merece é uma valorização minha. A extinção é sempre a melhor saída. Que a resistência a extinção um dia desapareça. E um dia ela vai desaparecer. Vamos dar tempo ao tempo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

“E vi que é bem melhor não perguntar
Por que é que tem que ser assim
Ninguém jamais pôde mudar
Recebe menos quem mais tem pra dar”
E hoje a raiva doeu novamente. E doeu por mágoa, por ingratidão. Quarta, quando cheguei na cidade em que trabalho, as coisas dele ainda estavam aqui. E não tive mais paciência. Se moro só, se estou solteira, preciso estar definitivamente, em todos os sentidos. Preciso inclusive sair desse apartamento, comprado pra nos dois. Foi um investimento, foi mas foi um investimento errado, na e com a pessoa errada. Então que se chegue a um ponto final. Ajeitei as coisas em uma mala, entrei no carro e fui deixar no trabalho dele. Sem alardes. Simplesmente pedi pra ele sair e trocar as coisas de um carro pro outro. Ninguém precisava ver. E Ninguém viu. Daí hj, ele volta a mandar mensagens pedindo uma caixa de guitarra e um amplificador e pediu pra eu deixar no hall do prédio porque ele não queria me ver. Na hora me deu um misto de raiva, dor e humor. Pera aí, É isso mesmo? Eu que tinha todos os motivos pra não olhar mais na cara dele e muitas vezes calei pra não magoá-lo e terminar tudo numa briga maior ainda e agora ele diz que não olha mais na minha cara? Ah, fala sério. Paciência zero pra chilique e imaturidade. La fui eu, indignada de protagonizar uma cena ridícula que é por as coisas do ex marido no corredor do prédio pra ele pegar. E quando estou eu na execução, a criatura chega, toca a campainha. Fui abrir e preferi nem tentar entender. Ajudei ele a levar as coisas pra baixo e pronto. Que seja rápido. E aí depois ele manda mensagens dizendo que não há magoas de mim, so saudade. Não sei, mas isso me afeta mais do que eu gostaria ainda.

A imaturidade, o não saber dizer, o não saber como se comportar, tudo isso... pensando bem, era o esperado. E mesmo assim dói. Dói mais ainda saber que foi justamente por conta de tudo isso que acabou. E que nada mudou ou vai mudar. Eu preciso simplesmente continuar meu caminho, como venho fazendo. Já nos diz Skinner que a melhor forma de retirar um comportamento de um repertório é instalando outro com a mesma função... Continuarei a me dispor a essas atividades que me fazem bem. =] Viajar, sair, me divertir e paquerar. Me sentir desejada faz parte da minha reconstrução!


“mas não tem revolta não. Eu so quero q vc se encontre.Ter saudade ate que é bom, é melhor que caminhar vazio. A esperança é um dom que eu tenho em mim. 

sábado, 3 de janeiro de 2015

Olá a tod@s! Voltei! rs. Primeiramente um 2015 perfeito pra gente, ne? =] Cheguei de viagem com minhas amigas e passei pra dar uma atualizada nisso aqui e no que venho sentindo/pensando! Foi uma viagem emocionante, como não podia deixar de ser. Na companhia de amigas que conheço há cerca de 15 anos a viagem é sempre maravilhosa, ainda mais na companhia de uma família que me acolheu tão bem, como não me sentia acolhida pela minha própria (a não ser claro, em algumas exceções, após a separação e as falas que são inevitáveis.) =] Me sinto mais forte hoje (apesar de doente, hahaha) pra voltar pra minha rotina e retomar minha vida. Meu corpo já sente falta de uma rotina com alimentação adequada, mais calma e com atividades físicas regulares. E vamos que vamos. Pra mais um ano. Pra mais uma temporada da minha vida, agora solteira, morando só em uma cidade machista do interior. (aiai. Que não me faltem forças pra lutar!)

Depois escrevo mais! 

:*